quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Dúvida acadêmica:

Caros professores e colegas, eu gostaria de saber qual é a implicância, afinal, com matérias de buraco de rua neste semestre.

Na minha singela e insignificante opinião, cobrir o aniversário do cachorrinho da Ana Maria Braga é muito mais humilhante, jornalisticamente (mas não apenas) falando.

Distorcendo o Conteúdo Acadêmico - Parte 9

Cena:
Professora: ...porque essas coligações políticas são nada a ver mesmo, é tipo... arroz e leite.
Turma: ...
Colega: Isso não é arroz doce?
Professora: Ah é mesmo! Tenho que achar duas coisas que não tenham nada a ver mesmo, tipo... pedra e carangueijo.

Então, hoje na aula de Empreendedorismo em Comunicação eu aprendi que:

- Partidos políticos são como arroz doce.

Ou ainda:

- Arroz está para uma pedra assim como leite está para um carangueijo.

sábado, 2 de agosto de 2008

Distorcendo o Conteúdo Acadêmico - O Retorno

Semestre novo, professores novos, novas fontes de conhecimento distorcível. Eba.
Então voltemos à ativa.

Na aula de planejamento em comunicação eu aprendi que:

- Vamos falar muito sobre sacolas retornáveis esse semestre;
- "É possível reprovar por presença, pode ter no máximo 25%", ou seja, é de fundamental importância que faltemos a 85% das aulas.

O professor que disse.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Acontecimentos marcantes do semestre - Parte 2

Com um pouco de atraso, e só pra não parecer que a única coisa interessante na quinta fase foi uma lesma, aqui vai outro acontecimento legal:

- Nossa turma toda reunida assistindo a um filme pornô de coelhos mortos.

E que ninguém de fora da sala venha ao blog ler isso, porque nem está fora de contexto.
Deprimente.


Ps. Sim, eu abandonei levemente o blog, mas foi porque me recusei a atualizar durante as férias. Alguma coisa a ver com o fato de querer ficar longe de qualquer assunto acadêmico (ou pseudo-acadêmico) por um bom tempo.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Acontecimentos marcantes do semestre - Parte 1

Só porque é bom relembrar os belos momentos que vivemos juntos nos últimos meses de aula. Comecemos a série com um exemplo edificante:

- A lesma que a professora trouxe até a faculdade no portfólio da Ana Paula.

Essa dispensa comentários.
Pena que eu não tenho foto. Alguém tirou no dia?
Foi lindo.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Série: Interpretando Comentários dos Mestres - Parte 3

Sem delongas, vamos ao que interessa:


- cantos eróticos
- confissões criminais

Mas eu juro que não tinha nada disso no Trabalho Interdisciplinar do meu grupo.

o coordenador um outro professor resolveu questionar a sanidade de algumas das fontes utilizadas em nosso TI:


"Um pouco louca"


"Louco..."

Recebi crítica pelo tamanho do texto, uma sugestão de abordagem alternativa para a matéria, e um alerta contra frutas ambulantes informativas. Pois é.

"Isabel (forçando um pouco dá pra ler meu nome ali), 10m texto, mas poderia ter explorado melhor o arbusto da tia da Antônia em 80 anos. Cuidado com a procissão das info-maçãs!"



Colaboração na tradução: Cláudia Araújo Al-Nahar e Karina Schovepper.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Série: Interpretando Comentários dos Mestres - Parte 2

Pra quem acha que só aluno fica estressado em final de semestre, eu encontrei algo que prova o contrário: alguns professores podem chegar a um nível de cansaço quase desesperado, a ponto de não conseguirem controlar um desabafo no meio de uma correção de trabalho:



"ai vida"

Já outros professores ainda tentam colocar algum conhecimento matemático na nossa cabeça utilizando fórmulas bizarras, em meio a discretas aulas de inglês e referências (subliminares, claro) ao terrorismo:


"PπUnZ π Uπd alpes dr don't Laden.
FaHor cibr us nedi cimentos."

E, claro, ele não morreu:


"Potentes pelo ELVIS"

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Série: Interpretando Comentários dos Mestres - Parte 1

Esse é o post de estréia da nova série aqui do Provisório.
É edificante quando recebemos nossas provas e trabalhos corrigidos e podemos enfim ler o que os professores apontaram como erros para que tenhamos a oportunidade de melhorá-los nas próximas atividades.

Por exemplo...


"Ficou drogado no teatro, se una conexas."

Ou ainda...


"Ó trio, quá > gás eles?"


E também...

"16 mto grude. Erm 15 vilas."

Estou inclinada a acreditar que na verdade é tudo mensagem subliminar, apesar de não querer ser tão paranóica assim. Mas por via das dúvidas, melhor manter os olhos bem abertos.


Colaborações:
Tradução e fotos: Cláudia Araújo Al-Nahar.
Material analisado: Cláudia Araújo Al-Nahar e Franthesco Guarda.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Café, nós te amamos

E este é o último post da série sobre o maravilhoso mundo da cafeína.

Fabio Cunha, entrevistado no post anterior, comentou ainda que seria interessante uma pesquisa quantitativa que revelasse quantas pessoas bebem café, o motivo e a quantidade ingerida em um dia.
Então a numerosa equipe desse blog foi novamente em busca de depoimentos, desta vez pelo Brasil afora.

"Eu bebo café porque eu preciso continuar vivendo, e atualmente eu faço um litro por dia, sou um modelo econômico. Que coisa mais depoimento pro Globo Repórter." - Darllam Cruz, de Minas Gerais.

"Eu bebo café porque é quente, bom e eu fico com mais energia [hiperagitada] e tomo normalmente umas 3 xícaras por dia, quase um xarope. Eu fiquei uns 5 anos sem ingerir cafeína, mas eu desisti de ter uma vida saudável e infeliz, aí voltei a beber café." - Estefanie Simões, do Rio de Janeiro.

"Bebo todo dia várias e várias xícaras grandes e azuis, porque como mais eu aguentaria as idiotices da vida?" - Michael Babel, de Blumenau.

"Bebo entre uma e duas xícaras por algo que talvez possa ser chamado de vício. Mas bah, tchê, é triiiii bom!" - Ramon Felipe Wagner, do Rio Grande do Sul.

E você, caro leitor? Bebe café?
Mande sua cartinha pra gente! (Essa foi desnecessária)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Café com entrevista

É de longa data a associação automática que se faz de que jornalistas são viciados em café - de forma generalizada, é claro, mas algum fato deve ter dado origem à crença.
Então a equipe do O Provisório Definitivo (ou seja, eu) conversou com o jornalista e atual professor de Redação 5 da Estácio, Fabio Cunha, sobre a importância do café no meio jornalístico.
Perguntei a ele se arriscaria alguma explicação para esse apego dos jornalistas em geral com a fonte de cafeína, já que o professor mesmo já havia comentado que "jornalistas são tomadores de café natos".Após uma leve insistência minha, fomos à conversa:

Fabio Cunha: "Sem nenhum critério científico, claro, não sei se dá para generalizar que os jornalistas são bichos viciados em cafezinho. Acho que já foram mais. Nos tempos em que os jornais eram fechados de madrugada, o café era essencial. O cigarro era permitido nas redações (foi banido mais tarde, não por fazer mal aos profissionais, mas sim por fazer mal aos computadores...)"

Sim, é irônico. Quem liga para pulmões, afinal?

Eu: "Ah, claro que não é todo jornalista que é viciado em café, mas existe essa associação natural. Faz sentido que seja por causa do horário do fechamento."

Fabio Cunha: "Sim, eu diria isso. Mas olha que interessante: a busca não era pelo prazer do café, mas sim pelas propriedades. O que se queria era a energia, o despertar. Na época, a saída era o café. Bom, entre as substâncias legais, claro."

Entendido. Sem mais comentários. E desculpem a interrupção. Como o entrevistado ia dizendo...

Fabio Cunha: "Talvez se formos às redações de hoje, povoadas por jornalistas mais jovens, provavelmente veremos até energéticos fazendo esse papel. O consumo de café também está associado à facilidade de acesso e disponibilidade. No estadão, onde o café era de graça, o pessoal bebia mais. Na Folha, onde o café era vendido, via menos gente tomando. Interessante. Mas, repito, sem nenhuma base estatística ou científica. Apenas percepções."

E é claro que eu não podia deixar de perguntar: "Você bebe café?"

Fabio Cunha: "Sim. Bebo. Pelo menos um pela manhã, um após o almoço e uns dois à tarde. À noite, nos dias de aula, dois. Ah, e eventualmente no meio da manhã ou à tarde, quando há alguma reunião. café e reunião combinam muito bem."

Pelo visto o professor é outro grande responsável pela quantidade de café consumida na faculdade.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Adeptos do café na faculdade

Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina. Ou ali embaixo pra mostrar que eu aprendi .


Exibir mapa ampliado

Todos os dias são, teoricamente, quase 5000 mil pessoas freqüentando as salas de aula (o que não acontece na prática, lógico, principalmente nas sextas-feiras à noite; aí são os bares estrategicamente localizados ao lado que quase chegam a esse número mesmo). Informação concedida bondosamente pela central de informações da faculdade.

Café Vintém.
Localiza-se logo à entrada principal da Estácio, de forma muito convidativa.
De acordo com a dona do estabelecimento, Vanessa Azevedo, a média de cafés vendidos ali diariamente é de 400 copos. Ou seja, quase 15% dos acadêmicos, professores e funcionários, dentre todas as opções de bebidas, escolhem o ouro preto do início do século. "Esse número varia", explica-me Vanessa. "No inverno o café sai muito mais".
Perfeitamente compreensível.

Desses 400 copos, metade é acompanhada de pão de queijo, talvez uma das combinações mais clássicas - e sonoras: é muito agradável dizer, "ô moça, me vê um café com pão de queijo".


Ps. Sem querer comprometer meu texto, devo admitir que o índice de 15% é um tanto questionável já que, segundo uma amiga, 200 desses copos de café são bebidos por mim.

domingo, 1 de junho de 2008

Café no horário nobre

O café faz parte da rotina das pessoas. Para muitos parece que o dia não começou até que tenham bebido uma xícara. Eu que o diga.

Não seria diferente disso na ficção.

Então, como boa fã de (leia-se "preocupantemente viciada em") seriados, ao falar sobre café eu não podia deixar de mencionar o meu preferido: Gilmore Girls. Diálogos rápidos, ironia refinada e cafeína, muita cafeína.

Segue um vídeo que mostra a dependência de café das personagens principais, ao longo dos sete anos de duração da série:

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Introdução ao vício

Café.
Uma bebida comum, popular, antiga, feita de grãos.
É a bebida mais consumida no mundo, e a estimativa é de que 400 bilhões de xícaras sejam bebidas por ano.

Foto de Kanko.

Pois bem.
Reza a lenda que um belo dia um pastor de cabras, da Etiópia, notou que seus fiéis caprinos que provavam de um determinado arbusto apresentavam uma vitalidade fora do comum, e ficavam saltitantes. Foi então que nosso herói (e eu falo por todos os viciados em café) resolveu provar a tal planta também. E, claro, ele viciou.

Cafeína.
É, sim, uma droga, não no sentido figurado.
Seu principal e mais famoso efeito é o de deixar as pessoas mais, digamos, animadas e acesas, e estimuladas e falantes, e algumas, como quem vos escreve, ficam "atacadas" e falam rápido, e não fazem pausas nas frases e esquecem de respirar enquanto falam, e fogem do assunto, e às vezes escrevem trechos de músicas dos Titãs no meio das provas de Redação, e aí precisam pedir para que o bondoso professor desconsidere a perda temporária de noção que foi fruto das três xícaras de café bebidas antes das 10 da manhã.

É algo assim.

Tornarei a falar sobre o café e seus maravilhosos efeitos em breve. Aguardem!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Acentuar é um dom

Para começar a Série: Nos Corredores Acadêmicos (vide post abaixo) com estilo, aí está uma singela placa pela qual nós, alunos de IMD 3, passamos todos os dias:



Então seguindo a linha já característica do blog de relatar os valiosos conhecimentos alternativos (porque não posso só falar mal, oficialmente eu aprendo coisas legais de verdade) que a faculdade me oferece, esse é mais um exemplo.

Andando pelos corredores eu sou constantemente lembrada de que administradores de faculdades não ligam muito pra acentuação. Ou usam todos os acentos possíveis na tentativa de, quem sabe, acertar algum. Mas nessa placa aí não deu muito certo, infelizmente.

"Á" simplesmente não existe, e crase em "9 à 12" até dói de ver.

Nenhum professor descontou meio ponto de quem fez a placa, não?

_
Novamente, foto por mim.
Meu conteúdo tem creative commons, se eu não me citar posso me processar, ou sei lá.


Ps do título: que nem todos possuem.

Série: Nos Corredores Acadêmicos

Começa hoje uma nova série (obrigatória, mas tudo bem) no blog, sobre coisas estranhas que todos vemos diariamente nos corredores da faculdade (e às vezes só não reparamos).

Nos vemos no post acima, amiguinho!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Nota à "imprensa"

Depois de alguns problemas relacionados a comentários neste blog, acho que é minha obrigação falar a respeito.

O Provisório Definitivo é um blog de alguém que não vive sem ironia. Tudo que é dito aqui, com ironia, sarcasmo e crueldade, pode, ou não, ofender as pessoas que são alvo dos comentários. Penso que o blog, acima de qualquer outra definição, é um lugar de expressar opiniões pessoais. Sendo assim, não vou moderar comentários e nem substituí-los por receitas ou trechos de Os Lusíadas à la AI-5, mesmo porque isso seria hipocrisia de minha parte (ainda mais considerando que eu ri do ocorrido). Meus posts não são ataques pessoais, e acredito que o comentário que causou o problema também não tenha sido - no sentido de que independente de quem tivesse feito a pequena confusão geográfica, o fato teria sido comentado.

Realmente, a série Distorcendo o Conteúdo Acadêmico consiste em comentários com tom bem humorado sobre todas as frases distorcíveis ditas nas aulas, tanto pelos professores quanto por nós, alunos dedicadíssimos. Entretanto, e infelizmente, devido ao breve desentendimento que ocorreu essa vez, acho que devo estipular que a partir de agora, se possível, o alvo da ironia serão apenas as coisas bizarras que nossos queridos mestres deixam escapar às vezes - ou muitas vezes.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 7)

Na palestra sobre Maio de 68, na Semana de Pesquisa e Extensão, eu aprendi que:

- Se eu não for pra Disney vou cair no mundo das drogas;
- "O Haiti precisa de padeiros"


E na aula de redação jornalística eu aprendi que:

- Se o seu professor lê seu blog ele irá pedir pra você não fazer um post da série de conteúdo distorcido falando que ele mostra em aula vídeos que elogiam o Hitler.

(hehe.)

quarta-feira, 7 de maio de 2008

E no Correio Braziliense...


Acontece nas melhores famílias.
Se é que me entende.

Foto por mim.
E deixa eu fazer meu marketing pessoal. É saudável.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 6)

Na aula de mídia eu aprendi que:

- Meu objetivo de vida deve ser aparecer nos primeiros resultados da busca do Google.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Especial Flashback: distorcendo o conteúdo acadêmico

Nas outras fases do curso eu aprendi que:

- "A principal característica da fonte sem serifa é a ausência de serifa";
- 'Democracia' significa 'os dois lados';
- Uma das provas olímpicas é o revezamento 400 x 100;
- Todos os programas de rádio precisam de um slogão;
- Existe uma novidade no mundo bélico: uma arma em forma de chocolate! Ninguém irá perceber se eu usar uma;
- Quanto maior e mais rebuscado o vocábulo, melhor. Por exemplo: "enterramento", "melhoralizado", "refazeção";
- Um ótimo título para matéria de revista é: "Escândalo... desespero... tô fora!";
- Não há problema algum em ser um profissional redundante. Por exemplo: "inter-relacionada com todas as relações", "a disponibilidade de materiais que a sociedade dispõe", "uma tentativa de tentar", "receber essa recepção", "uma determinada altitude em relação à altura", "quando que eu afirmo? Quando é uma afirmação", "perguntar uma pergunta", "como sugestão eu sugeri", "estamos aqui apenas só pra constatar", "acompanhar o acompanhamento";
- Moda é uma coisa mais ou menos isso;
- A Band FM é uma rádio AM. Juro, meu professor que disse;
- "Todo mundo faz aniversário, é uma coisa quase universal"

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 5)

Hoje na aula de fotojornalismo eu aprendi que:

- Jornais amassados devem ser passados a ferro.
- "Não é todo mundo que tem a mesma ralação."

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 4)

Na aula de radiojornalismo eu aprendi que:

- O nazismo foi a época em que Hitler tava mandando ver nos judeuzinhos.
- Nunca, de forma alguma, devemos abaixar a cabeça para Adorno! Só pro Walter Benjamin.
- Um escritor é, sei lá, um comunicólogo.
- Quem toma iogurte não tem atitude própria e vai contra o que acredita. Pois é.
- A mídia espreme Isabella até o bagaço.
- O ataque ao World Trade Center e a morte do Papa são igualmente punks.
- "Bin Laden é o grande comunicador do século XXI."



Colaboração: Ana Paula, Karina, Cláudia, Franthesco e Jaércio. Todos ótimos alunos que prestam atenção a tudo que os professores dizem. Com a melhor das intenções, claro.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 3)

Na aula de fotojornalismo eu aprendi que:

- É muito importante sempre carregar comigo um saco plástico preto.
Se eu encontrar uma avestruz ensandecida por aí, vou precisar colocá-lo em sua cabeça para acalmá-la.


Ps. A segunda parte nem foi distorcida. A professora ensinou de verdade.

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 2)

Na aula de mídia eu aprendi que:

- Sempre devo subestimar a capacidade dos leitores do meu blog.

Série: distorcendo o conteúdo acadêmico (parte 1)

Hoje na aula de redação jornalística eu aprendi que:

- O papel do bom repórter é falar "vai dar merda".
- O bom repórter cobre até filme pornô.


Colaboração: Cláudia e Franthesco.

Breve comentário desesperado

Contextualização:

"Os textos deverão ser enviados por e-mail, até as 20h do domingo, dia 27. Quem perder esse prazo, fica com zero.

Orientações para os textos:

Texto 1 - Cobertura do debate
60 linhas
Título: 1 linha de 35 toques (mínimo 32, máximo 38)
Texto em Times News Roman, cp 12.

Texto 2 - Box
'O Jornalismo e o Cinema'
25 linhas
Título: 2 linhas de 12 toques (mínimo 11, máximo 13)
Texto em Times News Roman, cp 12."

Comentário:

Puta merda.
Com todo o respeito, claro.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Padre voador tem as manchetes mais divertidas











É tão legal quando acontece alguma coisa que gera manchetes ótimas assim. E é tudo tão pateticamente cômico que eu não consigo nem ficar preocupada com o tal padre.

E o G1 mostra uma mensagem que o padre-voador deixou antes de "decolar": "Se o padre voa para ajudar os que rodam, por que você também não pode ajudar?"
Devemos todos voar também?

Bater um recorde de horas de vôo com balões de hélio e promover as ações da Pastoral Rodoviária do Paraná. Óóótimos motivos.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Precisa de título?



Eles deveriam mesmo ter usado outra fonte.
Esses sites legais são tão educativos, não?

terça-feira, 1 de abril de 2008

Frase do dia

"A melhor hora para planejar um livro é enquanto lava-se a louça."

Agatha Christie.

E ela escreveu mais de 80 obras, entre livros, contos e peças de teatro, como A Ratoeira, que estreou há mais de 50 anos e é a peça mais encenada na história. Teve mais de dois bilhões de livros vendidos, o que só deixa Shakespeare e a Bíblia à frente dela.
Ou seja, se ela diz que a hora de lavar a louça é a melhor para planejar um livro, a hora de lavar louça é a melhor e pronto. Sem mais.





Geeeente, Big Brother acabou e eu nem sabia ainda?
Que ser alienado que eu sou.
E sim, essa foi só de implicância mesmo.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Originalidade é uma coisa linda

Não que eu seja viciada em Orkut nem nada parecido, longe de mim, claro, mas não é interessante de forma quase etnográfica analisar o que as pessoas escrevem lá? Perceber a forma como escrevem, as coisas que dizem, os absurdos que são capazes de fazer e, ouso dizer, como as pessoas são?

Uma coisa que chama minha atenção é o aparente desespero dos seres humanos de se mostrarem sinceros, amigáveis, verdadeiros e bons. Desative - ou não - seu visualizador de visitantes recentes, e passeie um pouco pelas páginas alheias. Talvez, nesse caso, olhar a sua própria página já resolva. Repare na parte pessoal de cada perfil, em especial o item "o que não suporto". Sabe quantas pessoas escreveram alguma resposta contendo as palavras falsidade, inveja, traição e mentira? É, nem eu, o que é uma pena, seria um dado legal. Mas é desnecessário esse apego com números, não?

"Falsidade e mentira", "inveja, falsidade e mentira", "falsidade e fofocas", "Falsidade, traição, inveja", "falsidade, egoísmo", "Mentira e falsidade", "Traição..Inveja..Falsidade", "falsidade, inveja", "FALCIDADE" (sic, obviamente, mas no Orkut quem se surpreende, não é mesmo?), "mentira, sinismo, falcidade..." (sic², a não ser que não suportar sinismo seja algum tipo de problema pessoal com qualquer um que seja obcecado por sinos. Nesse caso retiro a minha correção), e por fim uma resposta mais completa, "inveja, falsidade, mentira e traição".

Que bom e maravilhoso que tantas pessoas abominam tais atos e sentimentos! Agora, se todos colocarem alguma resposta similar, o mundo será um lugar mais bonito? Afirmar que não suporto mentiras automaticamente faz com que a humanidade acredite que eu, com toda a minha inocência, pureza e bondade, nunca, jamais menti, já que eu desprezo todo e qualquer ser pensante que já o tenha feito? Quem preenche o campo do perfil dessa maneira está deixando implícito, de alguma forma, que todos os que não o fizeram são pessoas falsas, invejosas, mentirosas e traidoras? E já não é esperado que as pessoas não sejam assim? É realmente necessária essa mesmice eterna?

Confesso que vez ou outra sou tomada por uma vontade quase incontrolável de escrever "inveja e falsidade" em 'paixões', e qualquer um desses inacabáveis clichês de 'paixões' na lista de coisas abomináveis.

Mas talvez eu seja simplesmente chata, e fim.

E o que eu não suporto?
No momento, plágio.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Questões acadêmicas

E eis que durante uma aula de Planejamento Gráfico surge a dúvida: qual é a fonte usada na sopa de letrinhas?

- Não tem serifa, né?
- Não... pode ser Arial.
- Mas é muito fina.
- Com negrito?
- É... Ou então Arial Black.
- Não, mas é muito quadrada.
- Arial Narrow negritada?
- Ainda é muito quadrada.
- Tá, Bauhaus então.
- Hm, não.
- Daqui a pouco a gente tá dizendo que é Comic Sans.
- Argh, Comic Sans é muito feliz.

E assim continua indefinidamente.

quarta-feira, 26 de março de 2008

E o Orkut é um poço de cultura


Pás.


O mundo precisa de pás.









É engraçado, vai.
Ou só eu ri?


Lembrando que a faculdade não acha o Orkut legal.
E a gente tem que implorar pra usar o YouTube.
Ah, alguém já tentou pesquisar "Picasso" no Google na Estácio? Não pode. Fazer trabalho sobre as vanguardas artísticas pra aula de Estética e Cultura de Massa é proibido na faculdade. Ou pelo menos não podia, nos saudosos e longínquos tempos de aulas teóricas e debates filosóficos e subjetivos no curso de jornalismo. Só eu tenho saudade disso?
Mas já estou fugindo - absurdamente - do assunto. De qualquer forma, o blog é meu e eu fujo do assunto se eu quiser. Ha ha.
Enfim.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Sim, sempre terão conclusões próprias

Aprendi algo valioso ontem: se você tem cara de adolescente e entra sozinha no McDonald's carregando um bebê no colo, todas as pessoas vão olhar pra você e serão claras as expressões de "nossa, coitadinha, imagine todas as coisas pelas quais ela passou", e as indignadas de "essa gentinha irresponsável que faz as coisas sem pensar nas consequências". Além disso, há ainda os olhares desviados dos que não querem ter que encarar a (inserir o tom de "a sociedade precisa se conscientizar" aqui) difícil realidade da gravidez na adolescência, ou qualquer que seja o clichê usado nesse caso.

Mais visível ainda foi a decepção das pessoas quando os pais do bebê chegaram e sentaram na mesa em que eu estava. Todos já tinham imaginado as mais diversas situações, tristes ou perversas, que me faziam estar ali, assim, aparentando talvez uns 14 anos. "Uma criança cuidando de outra criança", arrisco afirmar que uns dois ou três pensaram.

Depois disso tentei ensinar uma frase ao menino, de quase quatro meses de idade: "Sinto a fragrância do imperialismo norte-americano." A resposta foi "angu". Mas sei que essa será a primeira frase completa dele.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Brushes



Ps. Piada interna.

quarta-feira, 12 de março de 2008

É ótimo quando acontece com os outros

quarta-feira, 5 de março de 2008

O Grande Irmão está observando

No ponto de ônibus, ouço um "tadinha da Juliana..." e, por um momento, fico com um sentimento de pena da tal Juliana, seja lá quem for. O tom da voz do desconhecido revelava profunda tristeza pois alguma coisa horrível havia acontecido a uma pessoa muito importante para ele.
Mas o meu momento de compaixão é breve. A resposta, da moça que conversava com o desconhecido, foi: "ai, ela que saiu ontem?"

É, Big Brother.
De novo, ou ainda.

Oito edições do programa, e as pessoas ainda não se cansaram.
Alguém, por favor, poderia me explicar qual é o propósito desse reality show? Aliás, reality show, vírgula. Ninguém me convence de que sei lá quantas pessoas, cujo interesse é conquistar a simpatia do público, são elas mesmas dentro de uma casa que é vigiada por milhões de outras pessoas que não têm nada melhor pra fazer.
Na verdade eu não questiono aqueles que se inscrevem, e participam. É dinheiro fácil, em termos. Eles têm um propósito. Mas e quem assiste? Qual é a graça? Pessoas com pouca roupa, fazendo festas e conversando sobre futilidades e estratégias para conseguir ficar mais tempo lá, fazendo festas com pouca roupa. A massa que acompanha, dia após dia, a rotina forjada de alguns seres humanos, tem alguma idéia da origem do nome Big Brother? Algum deles já ouviu falar de George Orwell e 1984? O fake-reality show podia até ser algo cultural, vejam só! Mas não.

Os amigos que gostam dessa dose diária de alienação que me desculpem.
E tadinha da Juliana.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Rugas?

- Nossa. A gente envelhece a cada minuto.
- É.
- Tipo, a cada segundo, ficamos mais velhos.
- E mais perto da morte.
- É. Nossa. A gente é mais velha agora do que era ali na esquina.
- Deprimente.


Não posso começar a pensar nessas coisas ao mesmo tempo complexas e relativamente insignificantes, como a quantidade de envelhecimento acumulada em um minuto, ou algo assim. Porque envelhecimento implica em amadurecimento [ou deveria implicar, mas enfim, outro tópico para abordagem futura, ou não], e eu continuo no mesmo nível de maturidade que tinha ontem, apesar de estar um dia mais velha. Só eu acho isso bizarro a ponto de pensar sobre?

Hm. Provavelmente.


Ps. 'Ruga' é uma palavra muito, muito feia. Me sinto meio aborígene canibal ao pronunciar.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mas, hein?

É, então.
Sabe aquela prateleira improvisada que acabou ficando?
E o ponto que sua mãe deu há um ano na barra da calça só até levar na costureira pra arrumar?
E aquela caderneta velha que você só levou pra aula todos os dias do ano, até dar tempo de ir comprar um caderno decente?
E o varal remendado que foi colocado na sua casa no dia que você mudou para lá, no final do ano retrasado, só até colocar outro com calma?
[Não sabe? Que sem graça.]
Pois é. Bem-vindo ao provisório definitivo.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Provisoriedade é tudo

Se é que essa palavra existe.